Nascido Florisvaldo de Oliveira, ele ficou mais conhecido como “cabo Bruno”, ex-policial militar que ficou preso entre 1983 e 2012. Ele se converteu na prisão, virou pastor e se casou com uma das voluntárias de evangelização da penitenciária. Durante seu tempo na cadeia, ajudou a construir uma capela. Também passou a pintar telas e chegou a fazer exposições de suas obras.
Acusado e condenado por participação em mais de 50 assassinatos na década de 1980, ele integrava um esquadrão da morte. Condenado há 117 anos, quatro meses e três dias de prisão, Florisvaldo cumpriu 27 anos e se beneficiou com o indulto pleno, não precisando cumprir o restante da pena.
Mas 34 dias após deixar a cadeia, o agora pastor Florisvaldo foi morto a tiros, na noite dessa quarta-feira (26), na frente da casa onde morava, no bairro Quadra Coberta, em Pindamonhangaba (SP).
O crime ocorreu quando ele voltava com a mulher e um cunhado de um culto na cidade vizinha de Aparecida, quando foram surpreendidos pelos criminosos em frente à casa da família.
“Segundo testemunhas, eram dois homens que chegaram a pé e atiraram somente contra ele (Florisvaldo). Não foi anunciado assalto. Havia um carro próximo do local, possivelmente utilizado pelos atiradores na fuga. Não temos pistas ainda sobre a autoria. Provavelmente foi um crime de execução, porém isso ficará agora a cargo da Polícia Civil investigar”, explicou o tenente Mário Tonini, da 2ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar.
O pastor morreu no local. Nada foi levado dele ou das demais pessoas, por isso a perícia não tem dúvida que se tratava de um assassinato encomendado. O assassinato foi registrado no Distrito Policial Central de Pindamonhangaba, onde será investigado.
Fonte: Gospel Prime / Com informações Folha de S. Paulo
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