segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pessoas menos religiosas são mais generosas, diz estudo

Um artigo publicado na revista Social Psychological and Personality Science fala de uma pesquisa desenvolvida pela Universidade da Califórnia que mostra que ateus e agnósticos são mais generosos que as pessoas religiosas. Para chegar a essa conclusão três etapas foram feitas.
O primeiro analisou uma enquete americana de 2004 que revelou que as pessoas menos religiosas eram mais caridosas do que os mais crentes.
A segunda etapa testou 101 adultos americanos, mostrando imagens de crianças muito pobres e em seguida entregando moedas falsas que deveriam ser distribuídas para estranhos. O resultado foi, mais uma vez, que os menos religiosos doaram valores mais altos.
 O último experimento foi feito com 200 alunos universitários que tiveram que dizer quão compassivos estavam se sentindo no momento, em seguida participaram de jogos onde precisavam decidir se compartilhariam dinheiro com um estranho ou se guardariam para sim. Pelas regras do jogo a primeira rodada algumas pessoas receberam valores dos outros participantes e na segunda rodada teriam que decidir se devolveriam parte do dinheiro ou não.
E mais uma vez os menos religiosos apresentaram alta compaixão e mais propensos a devolver parte do dinheiro que fora recebido.
O psicólogo Robb Willer, da Universidade de Berkley, coautor do estudo, explicou como os religiosos pensam nesse momento, para eles a generosidade está mais baseada na identificação com a comunidade do que com a emoção, ao contrário dos não religiosos.

  Fonte: Gospel Prime / Com informações Veja

2 comentários:

Roberto Copeti disse...

Não só mais generosas...
Ateus são também mais inteligentes que religiosos.

O americano Nigel Barber, estudioso das religiões, comparou e descobriu que os ateus apresentam QI (Quociente de Inteligência) mais elevado do que os religiosos.
Barber descobriu que a vantagem de QI dos ateus se deve às boas condições sociais dos países em que vivem, diferentemente do que ocorre onde há mais crentes, com raras exceções.
Ele observou que o fraco QI de religiosos é consequência de décadas de baixo nível de renda e de escolaridade, elevado índice de doenças infecciosas (elas comprometem o funcionamento do cérebro), alimentação deficitária e menor rigor no controle dos poluentes ambientais (alguns deles, como o chumbo, reduzem o QI de uma geração para outra).
Uma coisa foi associada à outra em 2001, quando os pesquisadores Lynn e Vanhanen publicaram estudo sobre o QI médio dos habitantes de 81 países.

No Brasil, o médico Drauzio Varella já tinha comentado o chamado efeito Flynn segundo o qual o QI aumenta em curtos intervalos de tempo, na medida em que as nações de desenvolvem. Varella deu credibilidade a esse estudo mostrando que o cérebro é o órgão que mais consome energia, sendo de 87% em recém-nascido, 44% aos cinco anos; 34% aos dez; 23% nos homens e 27% nas mulheres adultas.

Inteligência é definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender.
Barber comprovou que os investimentos em educação ajudam a elevar o QI da população e reduz a religiosidade das pessoas, já que a educação melhora o pensamento racional e oferece às pessoas mecanismos não místicos para compreender o mundo.
Em suma, a educação proporciona às pessoas a oportunidade de buscar uma alternativa racional para o dogma religioso.
Logicamente não dá para afirmar que a inteligência leva as pessoas a rejeitaram a crença, porque se trata de uma questão complexa, com muitas variantes.
Mas é óbvio – mesmo para os crentes - que as pessoas mais inteligentes não aceitam os dogmas irracionais e os rituais sem sentido, exigidos pelas religiões.

23 de maio de 2012 às 06:04
Pastor Divino disse...

Obrigado pelo comentário!

Parece que uma coisa não tem haver com a outra. Inclusive na reportagem, conclui o estudioso que os religiosos são menos emotivos na hora de doar. Parece não ser uma questão de quem é mais ou menos generoso e sim de emoção.

Dizer que os religiosos têm QI menor e forçar a barra. Pois as pesquisas feitas em Cuba, china e Coreia do Norte não atestam isso. Essas nações tem uma população secularizada e nem por isso possuem QI elevado. A questão é puramente ligada ao padrão de desenvolvimento econômico e educacional.

23 de maio de 2012 às 07:55

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