quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Parceria do Unicef com empresas aéreas levará alimentos para África

Foto ilustrativa
British Airways, Lufthansa, Virgin e Cargolux já confirmaram o transporte de ajuda de emergência por um período limitado.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou um apelo para companhias aéreas transportarem alimentos, de graça, ou a preços reduzidos, para o Chifre da África. A região, no extremo leste do continente, está passando por uma crise causada pela pior seca dos últimos anos. Em duas regiões da Somália, a situação de fome foi declarada.

As empresas British Airways, Lufthansa, Virgin e Cargolux já confirmaram o transporte de ajuda de emergência por um período limitado.

Os mantimentos devem ser transportados da Europa para o leste africano.
O Unicef alerta que 2,3 milhões de crianças estão malnutridas no Chifre da África e podem morrer se não forem alimentadas nas próximas semanas.

O Fundo diz estar aberto a apoios de outras operadoras que ajudem a transportar mantimentos para as vítimas, e diz precisar de mais US$ 200 milhões, equivalentes a mais de R$ 310 milhões, para completar as operações. A quantia é parte do apelo de US$ 314 milhões.

Produção agrícola
Com objetivo de auxiliar a produção agrícola local, a Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, anunciou a distribuição de fundos para ajudar agricultores e pastores na região.

Falando à Rádio ONU, de Roma, antes do início da distribuição, a chefe de serviços de operações de emergência da FAO, Cristina Amaral, disse que as ações visam aumentar o acesso à comida.

“O apelo da FAO é no sentido de dizer que tem que se aumentar a resiliência das populações e simultaneamente, dar-lhes apoio para manter-lhes vivas. Portanto, o apoio essencial da alimentação e ao mesmo tempo, apoiá-las a manter os seus modos de existência para que elas possam o mais rapidamente possível – porque as próximas chuvas são em Outubro – voltar a uma situação normal”, explicou.

De acordo com a ONU, um quarto dos 7,5 milhões de somalis afetados pela crise humanitária saíram de suas casas por causa da crise.

Fonte: Rádio ONU / Folha Gospel

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