segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ator Wes Bentley Encontra Fé na Atuação de um Filme em Hollywood

Wes Bentley nunca imaginou que um outro papel em Hollywood iria reconnectá-lo a Deus enquanto ele enfrentava todos os “dragões” em sua vida
Ele é mais conhecido por seu papel em “Beleza Americana,” como o adolescente arquétipo filmando um saco voando ao vento. Mas são muito poucos que sabiam que antes de chegar ao estrelato, e estrelar o novo filme, “There Be Dragons,” ele foi criado, “literalmente, em uma Igreja,” onde seus pais eram pastores metodistas.
“Sim, meus pais eram pregadores (Metodista), incluindo o meu irmão. Eu acho que quando você é criado em uma Igreja e, literalmente, crescido nas instalações de uma Igreja você está cercado por espiritualidade e também pela religião, deixando um garoto com uma série de desafios e questões,” compartilhou ele com o The Christian Post.
Crescer em um ambiente espiritual só levou o ator de 34 anos de idade a pensar que ele havia herdado a fé, disse ele. “Eu sempre achava que eu tinha um relacionamento com Deus, eu sempre achava que eu tinha isso embrulhado assim eu nem sequer considerarava que isso não poderia ser o caso e também poderia ser o que tornou minha vida mais difícil.”
A suposição o fez desprover de sua fé e o deixou desprotegido de muitos demônios após sua repentina popularidade. “Eu sinto que herdei a fé.”
Durante anos, ele lutei contra vício em drogas e álcool, entre outras coisas, e em um cenário inesperado, ele encontrou-se fora disso.
Em seu papel de Manolo em “There Be Dragons,” baseado na história da vida do espanhol São Josemaria Escriva, que fundou a controversa ordem católica Opus Dei, durante a Guerra Civil Espanhola, Bentley encontrou a salvação de seus problemas de substâncias tóxicodependentes, uma particularidade durante uma cena em que Manolo pede por perdão.
“Eu estava me vestindo e me maquiando para Manolo mais idoso. Quando eu estava me preparando para a cena onde eu estava dizendo a meu filho todas as coisas terríveis que eu tinha feito e pedindo-lhe que orasse por mim e me perdoasse e olhei para o espelho e tive um momento muito poderoso e percebi que eu não queria estar em meu leito de morte, fazendo isso e que eu precisava fazer as pazes com as pessoas na minha vida que me amaram e adoraram,” compartilhou.
“Eu tinha coisas a dizer-lhes, coisas que eram embaraçosas que me fizeram sentir como se não fosse um ser humano, e nesse momento eu percebi, eu quero fazer isso, eu quero fazer isso agora, enquanto eu sou jovem.”
Enquanto um pai, ele percebeu que era melhor preparar-se lentamente e um dia dizer-lhes sobre os seus erros do passado, um momento inevitável, porque ele sabe que eles terão perguntas devido ao seu status de celebridade. Com confiança, ele disse, “Mas eu vejo isso como um benefício. Eu não vejo isso como um desafio.”
Depois de passar por essa mudança tinha a satisfação de informar: “Eu estava tão animado em perceber o que estava errado, em admitir isso porque isso resolveu todos estes problemas para mim, imediatamente.”
O ator disse que ele retomou o contato com Deus, embora não tenha fornecido detalhes, e ele continua a explorar a fé.
Estando aberto sobre sua nova fé e seu passado de dependência, ele espera inspirar as pessoas e lembrá-las que existe uma maneira de sair do “viver em um lugar tão escuro.”
“There Be Dragons,” dirigido por Roland Joffe, conta a história de Manolo e Josemaría (Charlie Cox) que eram amigos inseparáveis ​​até a Guerra Civil Espanhola os conduziu a dois percursos radicais. Manolo se tornou um espião fascista enquanto Josemaría abraçou sua fé e decidiu tomar as ordens Santa Igreja Católica e se tornar-se um sacerdote. Entre a raiva, a morte, traição e ciúme nasceu durante a guerra, lá também existiu a fé, amor, compaixão e acima de tudo, o perdão, quando a vida estava em seus momentos mais sombrios para ambos Manolo e Josemaria.
O filme estreou nos cinemas na sexta-feira.

Fonte: O Verbo

0 comentários:

Postar um comentário